
Como a falta de planejamento pode acabar com sonhos e com uma história que vinha sendo construída com muitos saques, suor e vitórias.
Jaime Oncins, Fernando Menigeni, Guga, são alguns dos jogadores que marcaram o mundo com suas vitórias e com seu talento, representando sempre com muito orgulho e força as cores da bandeira brasileira.
Mas hoje após de anos de destaque, o tênis brasileiro se vê próximo da morte. A imagem do esporte no Brasil não poderia ser pior, ainda mais com o “último dos moicanos”, o Guga se aposentando por conta das lesões sofridas ao longo da carreira.
Por que digo que o tênis esta a beira da morte? Por alguns simples motivos:
Primeiro, por que o Brasil, ou melhor, a CBT (Confederação Brasileira de Tênis) não soube aproveitar os ótimos jogadores que teve para popularizar de vez o esporte e criar, cuidar e apoiar novos talentos.
Segundo, por que o último bom resultado de um brasileiro no circuito mundial foi em 2004. Bom resultado para não dizer razoável, afinal não se tratava de um Grand Slam ou coisa parecida.
Terceiro, por que o Brasil hoje se encontra na 3° divisão da Copa Davis (campeonato disputados por seleções nacionais).
Quarto é mais importante motivo, por que não temos nenhum representante classificado para os Jogos de Pequim.
Esse último motivo é o que me motivou a escrever sobre este assunto. Lendo uma reportagem sobre o atual momento do esporte no cenário mundial no Site UOL Esportes, fiquei interado que o Brasil apenas conseguirá classificar um tenista para a chave de simples caso receba um convite da Federação Internacional de Tênis. Um Absurdo, diga-se de passagem.
O torneio olímpico de simples será disputado com 64 atletas, sendo que 56 se classificam diretamente pelo ranking mundial e 8 vagas serão oferecidas por convites. Destes oito convites, um deve ser destinado a America do Sul, no caso mais provável o Brasil.
O Brasil esta entre os mais cotados simplesmente por que os outros países terão (provavelmente até os Jogos) representantes em Pequim. Argentina, Uruguai, Equador, Colômbia, Chile e Peru. Sendo que destes, três já têm tenistas classificados, caso da Argentina, Chile e Colômbia.
Caso o convite não seja dado ao Brasil, será a primeira vez desde Seul 88, que o país ficara de fora dos Jogos na modalidade. Ainda existe uma esperança com os tenistas Marcos Daniel e Tomaz Bellucci que são os melhores brasileiros no ranking, porém bem atrás do último classificado até então para Pequim e também com Guga que pelo seu carisma e histórico poderá receber um convite da Federação.
Acredito que o tênis brasileiro esta pagando pela falta de competência. Um esporte que é praticado de forma totalmente independente, abandonada e sem apoio da confederação. Onde os atletas se custeiam para viajar e competir. Sei que muitos os tenistas do circuito internacional passam por problemas semelhantes, mas pode ter certeza que nossa realidade não é igual à maioria dos jogadores europeus ou norte-americanos.
Essa realidade financeira e de oportunidades barra logo de cara jogadores que não vem de famílias ricas ou de classe média. Quantos talentos será que não perdemos por conta da falta de incentivo? Ou vai me dizer que na periferia não existem bons potenciais tenistas?
Realmente é complicado esperar resultados dessa forma. Viajar pelo mundo, competindo é difícil, ainda mais sem apoio, agora, talvez se o modo como é tratado esse esporte no país mudasse, o tênis poderia voltar a brilhar.
Por que não se pode montar um centro de treinamento no Brasil, ou melhor, formar uma seleção permanente, uma seleção de base com a garotada? Onde os jogadores pudessem treinar melhor e viajar para os torneios, melhor preparados e com um suporte da CBT, ainda dar oportunidades a crianças e jovens menos favorecidas?
É tão mais fácil fechar os olhos e rezar por um convite do que realmente botar a mão na massa e trabalhar para reverter todos os problemas do esporte no país?
O reflexo da falta de competência de uns será sem a menor duvida a vergonha de muitos outros.
Jaime Oncins, Fernando Menigeni, Guga, são alguns dos jogadores que marcaram o mundo com suas vitórias e com seu talento, representando sempre com muito orgulho e força as cores da bandeira brasileira.
Mas hoje após de anos de destaque, o tênis brasileiro se vê próximo da morte. A imagem do esporte no Brasil não poderia ser pior, ainda mais com o “último dos moicanos”, o Guga se aposentando por conta das lesões sofridas ao longo da carreira.
Por que digo que o tênis esta a beira da morte? Por alguns simples motivos:
Primeiro, por que o Brasil, ou melhor, a CBT (Confederação Brasileira de Tênis) não soube aproveitar os ótimos jogadores que teve para popularizar de vez o esporte e criar, cuidar e apoiar novos talentos.
Segundo, por que o último bom resultado de um brasileiro no circuito mundial foi em 2004. Bom resultado para não dizer razoável, afinal não se tratava de um Grand Slam ou coisa parecida.
Terceiro, por que o Brasil hoje se encontra na 3° divisão da Copa Davis (campeonato disputados por seleções nacionais).
Quarto é mais importante motivo, por que não temos nenhum representante classificado para os Jogos de Pequim.
Esse último motivo é o que me motivou a escrever sobre este assunto. Lendo uma reportagem sobre o atual momento do esporte no cenário mundial no Site UOL Esportes, fiquei interado que o Brasil apenas conseguirá classificar um tenista para a chave de simples caso receba um convite da Federação Internacional de Tênis. Um Absurdo, diga-se de passagem.
O torneio olímpico de simples será disputado com 64 atletas, sendo que 56 se classificam diretamente pelo ranking mundial e 8 vagas serão oferecidas por convites. Destes oito convites, um deve ser destinado a America do Sul, no caso mais provável o Brasil.
O Brasil esta entre os mais cotados simplesmente por que os outros países terão (provavelmente até os Jogos) representantes em Pequim. Argentina, Uruguai, Equador, Colômbia, Chile e Peru. Sendo que destes, três já têm tenistas classificados, caso da Argentina, Chile e Colômbia.
Caso o convite não seja dado ao Brasil, será a primeira vez desde Seul 88, que o país ficara de fora dos Jogos na modalidade. Ainda existe uma esperança com os tenistas Marcos Daniel e Tomaz Bellucci que são os melhores brasileiros no ranking, porém bem atrás do último classificado até então para Pequim e também com Guga que pelo seu carisma e histórico poderá receber um convite da Federação.
Acredito que o tênis brasileiro esta pagando pela falta de competência. Um esporte que é praticado de forma totalmente independente, abandonada e sem apoio da confederação. Onde os atletas se custeiam para viajar e competir. Sei que muitos os tenistas do circuito internacional passam por problemas semelhantes, mas pode ter certeza que nossa realidade não é igual à maioria dos jogadores europeus ou norte-americanos.
Essa realidade financeira e de oportunidades barra logo de cara jogadores que não vem de famílias ricas ou de classe média. Quantos talentos será que não perdemos por conta da falta de incentivo? Ou vai me dizer que na periferia não existem bons potenciais tenistas?
Realmente é complicado esperar resultados dessa forma. Viajar pelo mundo, competindo é difícil, ainda mais sem apoio, agora, talvez se o modo como é tratado esse esporte no país mudasse, o tênis poderia voltar a brilhar.
Por que não se pode montar um centro de treinamento no Brasil, ou melhor, formar uma seleção permanente, uma seleção de base com a garotada? Onde os jogadores pudessem treinar melhor e viajar para os torneios, melhor preparados e com um suporte da CBT, ainda dar oportunidades a crianças e jovens menos favorecidas?
É tão mais fácil fechar os olhos e rezar por um convite do que realmente botar a mão na massa e trabalhar para reverter todos os problemas do esporte no país?
O reflexo da falta de competência de uns será sem a menor duvida a vergonha de muitos outros.
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