Talvez as coisas estejam começando a mudar, ou apenas seja uma “chama olímpica” que se apagará em poucos meses, mas apesar da dúvida, é muito bom poder ler sobre remo na página do UOL mais de uma vez por semana.
Pois é, a assessoria de imprensa da CBR, Confederação Brasileira de Remo, esta mandando muito bem na divulgação dos trabalhos realizados e também dando noticias atualizadas do estado dos atletas convocados para Pequim.
Os atuais 6 atletas (3 homens e 3 mulheres) estão embarcando essa semana para um período de preparação para os Jogos, onde vão ficar um pouco mais de um mês fora. A primeira parte dessa viagem será na Espanha onde os atletas irão fazer uma adaptação ao clima europeu visando duas primeiras etapas da copa do mundo de remo (no total são 3 etapas).
A primeira etapa será em Munique na Alemanha, dos dias 8 a 11 de maio e a segunda etapa será na tradicional raia de Lucerne, Suíça dos dias 30 de maio a 1° de junho, depois desse ciclo de competições os atletas devem retornar ao Brasil antes de ir para a China.
Mas esse ciclo europeu é fundamental e tão necessário para o desenvolvimento do atleta, que o próprio remador Anderson Nocetti que representou nas duas últimas olimpíadas o Brasil no Single Skiff, reconhece:
“Para mim será importantíssimo, pois desde as Olimpíadas de Atenas 2004 que não disputo uma regata internacional no Skiff. Me dediquei à seleção nos últimos anos no Dois Sem, Four Skiff, Double Skiff e Oito Com. Espero aproveitar a chance para conhecer meus adversários”. (retirado de entrevista, UOL Esportes)
Bom, que a verdade seja dita: é um absurdo os atletas chegarem ao ano olímpico sem o conhecimento de seus adversários. Essa é a grande diferença quando se fala de remo Latino-Americano quando comparado com o resto do mundo. Seja por falta de grana ou por falta de planejamento, os atletas chegam aos Jogos totalmente crus, sem experiência, e ai meu amigo, fica muito mais difícil.
Claro que dentro da equipe Brasileira existem remadores com experiência olímpica, mas essa experiência, como o próprio Anderson “disse”, esta ultrapassada em 4 anos, já que é esse o tempo que ele não compete internacionalmente na prova.
O Brasil participou ano passado de uma ou duas provas na Europa, visando à preparação para o Pan no Rio, mas foi só! É pouco para um país que quer ser grande no esporte.
Agora as coisas começam a engatinhar para outro sentido, com a ajuda de uma parceria realizada com técnicos da seleção Francesa de remo e do COI (em um programa chamado Solidariedade Olímpica), através de cursos e palestras parece que as coisas começaram a mudar.
Com planejamentos, treinamentos adequados (a realidade nacional), empenho de dirigentes, material de primeiríssima e seletivas nacionais com maior freqüência, a CBR começa a mostrar uma nova cara, nossa torcida é que não dure apenas o tempo que a chama olímpica esteja acessa em Pequim e sim que dure por muito tempo, afinal é a única forma de deixarmos de ser meros coadjuvantes nos Jogos e passar a desenvolver campeões!
Pois é, a assessoria de imprensa da CBR, Confederação Brasileira de Remo, esta mandando muito bem na divulgação dos trabalhos realizados e também dando noticias atualizadas do estado dos atletas convocados para Pequim.
Os atuais 6 atletas (3 homens e 3 mulheres) estão embarcando essa semana para um período de preparação para os Jogos, onde vão ficar um pouco mais de um mês fora. A primeira parte dessa viagem será na Espanha onde os atletas irão fazer uma adaptação ao clima europeu visando duas primeiras etapas da copa do mundo de remo (no total são 3 etapas).
A primeira etapa será em Munique na Alemanha, dos dias 8 a 11 de maio e a segunda etapa será na tradicional raia de Lucerne, Suíça dos dias 30 de maio a 1° de junho, depois desse ciclo de competições os atletas devem retornar ao Brasil antes de ir para a China.
Mas esse ciclo europeu é fundamental e tão necessário para o desenvolvimento do atleta, que o próprio remador Anderson Nocetti que representou nas duas últimas olimpíadas o Brasil no Single Skiff, reconhece:
“Para mim será importantíssimo, pois desde as Olimpíadas de Atenas 2004 que não disputo uma regata internacional no Skiff. Me dediquei à seleção nos últimos anos no Dois Sem, Four Skiff, Double Skiff e Oito Com. Espero aproveitar a chance para conhecer meus adversários”. (retirado de entrevista, UOL Esportes)
Bom, que a verdade seja dita: é um absurdo os atletas chegarem ao ano olímpico sem o conhecimento de seus adversários. Essa é a grande diferença quando se fala de remo Latino-Americano quando comparado com o resto do mundo. Seja por falta de grana ou por falta de planejamento, os atletas chegam aos Jogos totalmente crus, sem experiência, e ai meu amigo, fica muito mais difícil.
Claro que dentro da equipe Brasileira existem remadores com experiência olímpica, mas essa experiência, como o próprio Anderson “disse”, esta ultrapassada em 4 anos, já que é esse o tempo que ele não compete internacionalmente na prova.
O Brasil participou ano passado de uma ou duas provas na Europa, visando à preparação para o Pan no Rio, mas foi só! É pouco para um país que quer ser grande no esporte.
Agora as coisas começam a engatinhar para outro sentido, com a ajuda de uma parceria realizada com técnicos da seleção Francesa de remo e do COI (em um programa chamado Solidariedade Olímpica), através de cursos e palestras parece que as coisas começaram a mudar.
Com planejamentos, treinamentos adequados (a realidade nacional), empenho de dirigentes, material de primeiríssima e seletivas nacionais com maior freqüência, a CBR começa a mostrar uma nova cara, nossa torcida é que não dure apenas o tempo que a chama olímpica esteja acessa em Pequim e sim que dure por muito tempo, afinal é a única forma de deixarmos de ser meros coadjuvantes nos Jogos e passar a desenvolver campeões!
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