Não existe nada mais doloroso do que ver um sonho sendo interrompido, adiado ou até mesmo extinto. Como é doloroso, ver o choro do “derrotado”, as lágrimas caindo pelo rosto, a voz fraca e rouca de tanto chorar.
Foi realmente triste ver esse baiano chorando e dizendo: “vou continuar lutando, lutando (...); Lutando por uma vida digna (...); Só queria me casar (com a atual namorada) e poder dar para ela uma vida digna (...); Ter um pouco de comer, um pouco de beber, do bom e do melhor para ela (...)”. Disse o boxeador ainda chorando ao canal ESPN.
Seu nome é Pedro Lima, o incrível Peu, que quebrou a menos de um ano, um jejum de 44 anos sem uma medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos no Boxe, durante a edição brasileira realizada no Rio.
Para dizer a verdade foi de partir o coração. As frases reescritas acima são algumas das que ele disse, ainda sentado na beira do ringue, com o rosto machucado, em uma mistura de lágrimas e sangue. Visivelmente abalado e cansado, Peu, apenas chorava e pensava em sua namorada, e na vida que ele poderia dar para ela, uma vida que a seu ver dependia e muito, da ida aos Jogos Olímpicos de Pequim.
Mas o tão esperado sonho olímpico ficou para trás. Durante essa semana esta acontecendo o Pré-Olímpico de Boxe na Guatemala e o pugilista era a principal arma-esperança do Brasil para uma medalha na China.
Esse sonho se interrompeu graças ao boxeador Taurino Jhonson das Bahamas, um velho conhecido do brasileiro, mas dessa vez apesar de ter-lo vencido em duas oportunidades, o brasileiro sucumbiu perante a velocidade de seu adversário. Com um placar de 10 a 6 para Taurino, Pedro deu adeus a competição.
O Brasil estava indo muito bem no campeonato, até a desclassificação de Pedro Lima, a equipe brazuca estava invicta na competição. E até o momento continua sendo a única baixa na equipe que tenta classificar um número maior que na última olimpíada.
O sonho de Peu poderia ser mais fácil, bastaria investir mais! A verdade que o Boxe não exige tanto dinheiro, todo o material de treino é fabricado dentro do próprio país, e centros de treinamento podem ser construídos em todos os cantos do país.
O único centro de treinamento especializado em boxe foi feito para os Jogos Pan-Americanos do Rio, e o resultado foi nítido. Uma quantidade inédita de medalhas, inclusive o ouro de Pedro.
Temos tanto material humano, ou seja, TALENTO espalhado por todo o território, quantos, quantos pugilistas com potencial olímpico será que não existem apenas esperando que sejam descobertos e lapidados?
Por que temos que viver torcendo por ídolos esporádicos? Um país que teve Eder Jofre, Maguila, Popó, entre outros tantos, não pode se transformar em uma potência de uma vez por todas? Essa é a pergunta que me veio na cabeça ao ver o choro desse baiano que tem uma raça incrível, um coração de ouro, digno de ser chamado de campeão!
Foi realmente triste ver esse baiano chorando e dizendo: “vou continuar lutando, lutando (...); Lutando por uma vida digna (...); Só queria me casar (com a atual namorada) e poder dar para ela uma vida digna (...); Ter um pouco de comer, um pouco de beber, do bom e do melhor para ela (...)”. Disse o boxeador ainda chorando ao canal ESPN.
Seu nome é Pedro Lima, o incrível Peu, que quebrou a menos de um ano, um jejum de 44 anos sem uma medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos no Boxe, durante a edição brasileira realizada no Rio.
Para dizer a verdade foi de partir o coração. As frases reescritas acima são algumas das que ele disse, ainda sentado na beira do ringue, com o rosto machucado, em uma mistura de lágrimas e sangue. Visivelmente abalado e cansado, Peu, apenas chorava e pensava em sua namorada, e na vida que ele poderia dar para ela, uma vida que a seu ver dependia e muito, da ida aos Jogos Olímpicos de Pequim.
Mas o tão esperado sonho olímpico ficou para trás. Durante essa semana esta acontecendo o Pré-Olímpico de Boxe na Guatemala e o pugilista era a principal arma-esperança do Brasil para uma medalha na China.
Esse sonho se interrompeu graças ao boxeador Taurino Jhonson das Bahamas, um velho conhecido do brasileiro, mas dessa vez apesar de ter-lo vencido em duas oportunidades, o brasileiro sucumbiu perante a velocidade de seu adversário. Com um placar de 10 a 6 para Taurino, Pedro deu adeus a competição.
O Brasil estava indo muito bem no campeonato, até a desclassificação de Pedro Lima, a equipe brazuca estava invicta na competição. E até o momento continua sendo a única baixa na equipe que tenta classificar um número maior que na última olimpíada.
O sonho de Peu poderia ser mais fácil, bastaria investir mais! A verdade que o Boxe não exige tanto dinheiro, todo o material de treino é fabricado dentro do próprio país, e centros de treinamento podem ser construídos em todos os cantos do país.
O único centro de treinamento especializado em boxe foi feito para os Jogos Pan-Americanos do Rio, e o resultado foi nítido. Uma quantidade inédita de medalhas, inclusive o ouro de Pedro.
Temos tanto material humano, ou seja, TALENTO espalhado por todo o território, quantos, quantos pugilistas com potencial olímpico será que não existem apenas esperando que sejam descobertos e lapidados?
Por que temos que viver torcendo por ídolos esporádicos? Um país que teve Eder Jofre, Maguila, Popó, entre outros tantos, não pode se transformar em uma potência de uma vez por todas? Essa é a pergunta que me veio na cabeça ao ver o choro desse baiano que tem uma raça incrível, um coração de ouro, digno de ser chamado de campeão!
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