
Queria nessa manhã de sábado falar de coisas boas, como o resultado de Vicente Lenílson no Meeting de atletismo que esta acontecendo na França. Sua conquista veio na prova dos 60m rasos Indoor, onde estabeleceu um novo recorde Sul-Americano da distância.
Queria também falar das dificuldades que a seleção de Judô e a seleção de Saltos Ornamentais estão enfrentando lá fora, mas hoje esse texto será curto e com uma mensagem de denúncia e cobrança para os responsáveis e lideres de nossa cidade, estado e país.
Durante a noite de ontem o esporte paulista, ou melhor, o remo paulista recebeu uma “paulada” daquelas. Um grupo de bandidos invadiu a raia, rendeu a segurança (que é terceirizada pela USP) e roubou motores de lanchas de clubes e da federação, somando 6 peças no total.
Os ladrões tiveram tempo e tranqüilidade por conta de um provável e aparente conhecimento da localização dos motores. O prejuizo só não foi maior por que os ladrões não levaram barcos e outros materiais esportivos, até mesmo pela futura dificuldade de venda dos mesmos.
A USP tem ainda mantém uma restrição quanto a policia militar ou civil dentro da universidade (o que propicia um monte de problemas, como consumo descarado de drogas e roubos), resquícios da época de ditadura, medida que foi tomada em proteção dos movimentos estudantis da época, mas hoje em dia as coisas mudaram, não temos mais uma ditadura militar e com certeza temos muita violência espalhada pela cidade.
Os seguranças que tomam conta da raia durante o dia e a noite, são apenas vigias que aparentemente não possuem nenhum treinamento especifico, assim como não possuem armas, sejam elas brancas ou de fogo, deixando então uma lacuna de ação para bandidos como foi provado ontem.
O triste é que os clubes, por mais ricos ou nomes que tenham (como o Paulistano ou Pinheiros), não possuem verba (para o remo) compatíveis com suas grandezas. Um roubo como o de ontem complica todo um planejamento baseado no orçamento apertado que provavelmente (em todos os clubes) já está fechado. Pior fica a situação da Federação Paulista de Remo, que perdeu no roubo 2 motores, tendo um prejuízo de quase 15 mil reais.
A pergunta que fica é quem vai repor esses prejuízos?
As lanchas na raia existem por motivos imprescindíveis, como eventuais resgates de alunos que viram seus barcos e tem dificuldades para subir novamente sobre a embarcação e para conduzir os técnicos que acompanham seus atletas (alguns de seleção), podendo assim orientá-los.
Hoje na raia percebia-se nitidamente a frustração no rosto de todos os técnicos, dirigentes e até mesmo dos atletas que sabem que serão prejudicados pela ausência dos motores.
Fica então o sentimento de injustiça e revolta de um país onde a segurança é mera fachada, onde ladrões saem impunes e vitoriosos e os “bonzinhos” nada podem fazer a não ser esperar e cobrar aqueles que ainda podem mudar as atuais regras do jogo!
Aguardamos esperançosos que os responsáveis sejam punidos e que em breve todas as lanchas possam circular normalmente pela raia olímpica de remo. Estarei de olho e assim que surgirem novidades relacionadas a este assunto, serão expostas neste blog.
Queria também falar das dificuldades que a seleção de Judô e a seleção de Saltos Ornamentais estão enfrentando lá fora, mas hoje esse texto será curto e com uma mensagem de denúncia e cobrança para os responsáveis e lideres de nossa cidade, estado e país.
Durante a noite de ontem o esporte paulista, ou melhor, o remo paulista recebeu uma “paulada” daquelas. Um grupo de bandidos invadiu a raia, rendeu a segurança (que é terceirizada pela USP) e roubou motores de lanchas de clubes e da federação, somando 6 peças no total.
Os ladrões tiveram tempo e tranqüilidade por conta de um provável e aparente conhecimento da localização dos motores. O prejuizo só não foi maior por que os ladrões não levaram barcos e outros materiais esportivos, até mesmo pela futura dificuldade de venda dos mesmos.
A USP tem ainda mantém uma restrição quanto a policia militar ou civil dentro da universidade (o que propicia um monte de problemas, como consumo descarado de drogas e roubos), resquícios da época de ditadura, medida que foi tomada em proteção dos movimentos estudantis da época, mas hoje em dia as coisas mudaram, não temos mais uma ditadura militar e com certeza temos muita violência espalhada pela cidade.
Os seguranças que tomam conta da raia durante o dia e a noite, são apenas vigias que aparentemente não possuem nenhum treinamento especifico, assim como não possuem armas, sejam elas brancas ou de fogo, deixando então uma lacuna de ação para bandidos como foi provado ontem.
O triste é que os clubes, por mais ricos ou nomes que tenham (como o Paulistano ou Pinheiros), não possuem verba (para o remo) compatíveis com suas grandezas. Um roubo como o de ontem complica todo um planejamento baseado no orçamento apertado que provavelmente (em todos os clubes) já está fechado. Pior fica a situação da Federação Paulista de Remo, que perdeu no roubo 2 motores, tendo um prejuízo de quase 15 mil reais.
A pergunta que fica é quem vai repor esses prejuízos?
As lanchas na raia existem por motivos imprescindíveis, como eventuais resgates de alunos que viram seus barcos e tem dificuldades para subir novamente sobre a embarcação e para conduzir os técnicos que acompanham seus atletas (alguns de seleção), podendo assim orientá-los.
Hoje na raia percebia-se nitidamente a frustração no rosto de todos os técnicos, dirigentes e até mesmo dos atletas que sabem que serão prejudicados pela ausência dos motores.
Fica então o sentimento de injustiça e revolta de um país onde a segurança é mera fachada, onde ladrões saem impunes e vitoriosos e os “bonzinhos” nada podem fazer a não ser esperar e cobrar aqueles que ainda podem mudar as atuais regras do jogo!
Aguardamos esperançosos que os responsáveis sejam punidos e que em breve todas as lanchas possam circular normalmente pela raia olímpica de remo. Estarei de olho e assim que surgirem novidades relacionadas a este assunto, serão expostas neste blog.
Nenhum comentário:
Postar um comentário