
Como é bom poder viajar e conhecer novos lugares.
Essa viagem que fiz para a Argentina me apresentou muitas novidades, informações e experiências novas.
Estive na Cidade do Tigre, uma cidade vizinha a Capital Federal de Buenos Aires, Argentina. É uma cidade bem pequena que sobrevive de um delta (conjunto de rios, canais e ilhas) que é abastecido principalmente pelo rio Paraná. O turismo e os clubes esportivos da região são a maior atração que oferece a cidade.
É uma cidade que respira o esporte, o lazer e a qualidade de vida. Praticamente vazia durante os dias de semana, mas aos finais de semana, a cidade se transforma, recebe uma infinidade de turistas e pessoas que buscam um pouco de sossego do dia-a-dia da cidade grande.
É uma cidade também que respira o remo. Praticamente todas as pessoas da cidade usam barcos a remo (barco de passeio) para locomoção, até por que a maioria das ilhas não se pode chegar de carro ou com outro meio de transporte a não ser via rio.
Tive a oportunidade de ver diversas vezes pessoas, das mais diferentes idades usando os Canoes (barcos de passeio, que variavam de 2 a 4 tripulantes), para locomoção, esporte e lazer. Muitas vezes viam-se famílias com cestas de piquenique entrando em seus barcos a fim de desfrutar uma tarde tranqüila em alguma ilha do delta.
O Grande problema é que a maioria dos rios está contaminada. A poluição em alguns rios chega a ser impressionante, lembrando os nossos rios pinheiros e tiete. O rio mais poluído do delta é o rio Reconquista, que vem das províncias (estados) do oeste do país, captando lixo, esgoto e águas contaminadas de indústrias e justamente é esse rio que chega até a Raia Nacional de Remo.
A raia fica em um lugar afastado da cidade, onde os acessos de carro são através de ruas de terra, mas essa “distância” da cidade não trouxe benefícios a raia, e sim muitos problemas, principalmente ecológicos.
A raia é servida de dois rios, o Rio Reconquista e o rio Lujan, esses dois rios vem de direções opostas e a raia fica entre eles, ao meio. A “Raia” foi retificada pelo homem, com o propósito de desenvolver um local para a prática esportiva do remo.
A raia hoje se encontra em um estado de total abandono, extremamente suja e poluída dificulta muito a prática do remo. O grande problema é que em Buenos Aires é o único lugar “apropriado” para se treinar e competir, sem contar que também é a sede da Seleção Argentina de Remo.
Existem outras raias espalhadas pelo país argentino, mas nenhuma oferece tanto potencial como a do Tigre. Com uma concentração de clubes especializados em remo (cerca de 90% dos clubes da modalidade na argentina), a raia é vista como o centro do remo argentino, e por conta disso tem-se lutado muito para melhorar as condições da raia (entre atletas e dirigentes).
No final deste semestre foi liberada uma verba que esta em torno de 10 milhões de pesos (aproximadamente 5 milhões e 300 mil reais) para melhorar as condições da raia de remo. Tratando as águas, contendo e retirando o lixo acumulado e também represando a raia, para que deixe de ter contato com o rio Reconquista, principal fonte contaminadora.
Além disso, foi criado um projeto para que a raia se encaixe nos modelos FISA (instituição internacional que rege o esporte) para raias de competição de remo. Se conseguirem a raia do Tigre poderá receber eventos internacionais. Como potencial não falta, ( o lugar é maravilhoso) a argentina poderá com certeza realizar grandes eventos, mas falta ainda muito trabalho.
A verdade que a argentina respira outros esportes além do futebol e tem procurado investir, dentro de suas limitações econômicas. O remo sempre foi um esporte de destaque para o país, já que sempre conquistou muitas medalhas internacionais, sendo em pan-americanos, sul-americanos, mundiais e ou olimpíadas.
O país tem uma dívida com o remo e vem procurando pagar-la, falta ver o que vai dar, esperamos que seja saldada logo, assim o remo argentino e sul-americano agradece.
Essa viagem que fiz para a Argentina me apresentou muitas novidades, informações e experiências novas.
Estive na Cidade do Tigre, uma cidade vizinha a Capital Federal de Buenos Aires, Argentina. É uma cidade bem pequena que sobrevive de um delta (conjunto de rios, canais e ilhas) que é abastecido principalmente pelo rio Paraná. O turismo e os clubes esportivos da região são a maior atração que oferece a cidade.
É uma cidade que respira o esporte, o lazer e a qualidade de vida. Praticamente vazia durante os dias de semana, mas aos finais de semana, a cidade se transforma, recebe uma infinidade de turistas e pessoas que buscam um pouco de sossego do dia-a-dia da cidade grande.
É uma cidade também que respira o remo. Praticamente todas as pessoas da cidade usam barcos a remo (barco de passeio) para locomoção, até por que a maioria das ilhas não se pode chegar de carro ou com outro meio de transporte a não ser via rio.
Tive a oportunidade de ver diversas vezes pessoas, das mais diferentes idades usando os Canoes (barcos de passeio, que variavam de 2 a 4 tripulantes), para locomoção, esporte e lazer. Muitas vezes viam-se famílias com cestas de piquenique entrando em seus barcos a fim de desfrutar uma tarde tranqüila em alguma ilha do delta.
O Grande problema é que a maioria dos rios está contaminada. A poluição em alguns rios chega a ser impressionante, lembrando os nossos rios pinheiros e tiete. O rio mais poluído do delta é o rio Reconquista, que vem das províncias (estados) do oeste do país, captando lixo, esgoto e águas contaminadas de indústrias e justamente é esse rio que chega até a Raia Nacional de Remo.
A raia fica em um lugar afastado da cidade, onde os acessos de carro são através de ruas de terra, mas essa “distância” da cidade não trouxe benefícios a raia, e sim muitos problemas, principalmente ecológicos.
A raia é servida de dois rios, o Rio Reconquista e o rio Lujan, esses dois rios vem de direções opostas e a raia fica entre eles, ao meio. A “Raia” foi retificada pelo homem, com o propósito de desenvolver um local para a prática esportiva do remo.
A raia hoje se encontra em um estado de total abandono, extremamente suja e poluída dificulta muito a prática do remo. O grande problema é que em Buenos Aires é o único lugar “apropriado” para se treinar e competir, sem contar que também é a sede da Seleção Argentina de Remo.
Existem outras raias espalhadas pelo país argentino, mas nenhuma oferece tanto potencial como a do Tigre. Com uma concentração de clubes especializados em remo (cerca de 90% dos clubes da modalidade na argentina), a raia é vista como o centro do remo argentino, e por conta disso tem-se lutado muito para melhorar as condições da raia (entre atletas e dirigentes).
No final deste semestre foi liberada uma verba que esta em torno de 10 milhões de pesos (aproximadamente 5 milhões e 300 mil reais) para melhorar as condições da raia de remo. Tratando as águas, contendo e retirando o lixo acumulado e também represando a raia, para que deixe de ter contato com o rio Reconquista, principal fonte contaminadora.
Além disso, foi criado um projeto para que a raia se encaixe nos modelos FISA (instituição internacional que rege o esporte) para raias de competição de remo. Se conseguirem a raia do Tigre poderá receber eventos internacionais. Como potencial não falta, ( o lugar é maravilhoso) a argentina poderá com certeza realizar grandes eventos, mas falta ainda muito trabalho.
A verdade que a argentina respira outros esportes além do futebol e tem procurado investir, dentro de suas limitações econômicas. O remo sempre foi um esporte de destaque para o país, já que sempre conquistou muitas medalhas internacionais, sendo em pan-americanos, sul-americanos, mundiais e ou olimpíadas.
O país tem uma dívida com o remo e vem procurando pagar-la, falta ver o que vai dar, esperamos que seja saldada logo, assim o remo argentino e sul-americano agradece.
Um comentário:
Sou Dimisson Nogueira , de Campos RJ,SOU DO REMO E GOSTARIA DE FAZER UMA VIAGEM NA CIDADE DE TIGRE NA ARGENTINA . QUERO FAZER UM CONTATO ANTES COM ALGUEM DO REMO DE LÁ.VOCE PODERIA ME AJUDAR.EMAIL. remacampos@hotmail.com tel-22-98383960 ou 99876074
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