
São Paulo tem sido castigado pelas chuvas nesses dois últimos dias. Transito e frio pegaram de surpresa os Paulistas que acordaram cedo nessa terça-feira. Mas para muitos essa chuva e frio tornam-se apenas mais um obstáculo.
“Na raia de remo não chove” disse hoje cedo um veterano (ex-remador olímpico) para mim enquanto estava fazendo musculação. Na realidade ele estava reclamando de seu parceiro que não havia aparecido para treinar, por conta do mal tempo.
Durante a manhã desta terça-feira consegui evitar a garoa, mas durante a tarde a esperança de uma trégua foi literalmente por “água a baixo”. A chuva realmente não deu trégua e fui à raia já sabendo que teria duas opções: treinar em uma máquina ergométrica (tipo remo-seco) ou encarar-la.
Cansado de treinar na tal máquina chamada de remoergometro, resolvi remar, estava chovendo com certa intensidade e com certeza estava frio. Coloquei um moletom, um boné e fui encarar a chuva paulistana.
Agora o que eu não esperava era remar por uma hora e vinte minutos sozinho. Durante meu treino a chuva não parou, mas estava chovendo sem vento, deixando às condições da raia próximas a perfeição. O barulho da chuva caindo sobre o casco do barco e na água em volta deixaram ainda mais perfeita toda a situação.
O mundo parecia super calmo, sem estresse nenhum, mesmo sabendo que do outro lado do muro estava a caótica Marginal Pinheiros. Nem o barulho dos carros e caminhões me incomodava, o ar estava puro, a temperatura estava boa e o ritmo da minha respiração marcava os movimentos disciplinados das remadas.
Foram cerca de 1500 remadas de puro prazer em uma raia que hoje foi minha. Uma experiência única, que provavelmente nunca tinha sentido antes, uma conexão inédita com a água, com o barco e comigo mesmo. Simplesmente incrível.
Depois que o treino acabou, sai da raia com a sensação de dever cumprido e com a alma lavada, pela chuva e pelo simples prazer de fazer o que mais amo nesse mundo, remar.
“Na raia de remo não chove” disse hoje cedo um veterano (ex-remador olímpico) para mim enquanto estava fazendo musculação. Na realidade ele estava reclamando de seu parceiro que não havia aparecido para treinar, por conta do mal tempo.
Durante a manhã desta terça-feira consegui evitar a garoa, mas durante a tarde a esperança de uma trégua foi literalmente por “água a baixo”. A chuva realmente não deu trégua e fui à raia já sabendo que teria duas opções: treinar em uma máquina ergométrica (tipo remo-seco) ou encarar-la.
Cansado de treinar na tal máquina chamada de remoergometro, resolvi remar, estava chovendo com certa intensidade e com certeza estava frio. Coloquei um moletom, um boné e fui encarar a chuva paulistana.
Agora o que eu não esperava era remar por uma hora e vinte minutos sozinho. Durante meu treino a chuva não parou, mas estava chovendo sem vento, deixando às condições da raia próximas a perfeição. O barulho da chuva caindo sobre o casco do barco e na água em volta deixaram ainda mais perfeita toda a situação.
O mundo parecia super calmo, sem estresse nenhum, mesmo sabendo que do outro lado do muro estava a caótica Marginal Pinheiros. Nem o barulho dos carros e caminhões me incomodava, o ar estava puro, a temperatura estava boa e o ritmo da minha respiração marcava os movimentos disciplinados das remadas.
Foram cerca de 1500 remadas de puro prazer em uma raia que hoje foi minha. Uma experiência única, que provavelmente nunca tinha sentido antes, uma conexão inédita com a água, com o barco e comigo mesmo. Simplesmente incrível.
Depois que o treino acabou, sai da raia com a sensação de dever cumprido e com a alma lavada, pela chuva e pelo simples prazer de fazer o que mais amo nesse mundo, remar.
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