
Ontem (19/02/2008) foi um dia que ficará marcado na história. Em carta oficial divulgada em um jornal local, o “Comandante-Chefe” de Cuba, Fidel Castro renunciou o governo após de 49 anos no poder.
Castro e Ernesto “Che” Guevara comandaram uma revolução (1959) em Cuba contra o ditador Batista que governava de forma ditatorial Cuba. Após a revolução marcada por sangue e muitas batalhas, Fidel tomou o poder do país e tornou-se o maior inimigo dos EUA.
Castro impôs seu governo totalitário de esquerda (contradizendo até o propósito da revolução, mas nada que não fosse esperado). Com o Comunismo, Cuba se tornou a principal aliada da antiga União Soviética e acabou herdando também alguns conceitos da filosofia soviética.
Antes da revolução Cuba tinha enormes problemas, como saneamento, educação e oportunidades para o povo. Para se ter uma idéia, a cada 4 habitantes da ilha um era analfabeto e hoje Cuba possui um dos menores índices de analfabetismo do mundo.
Fidel utilizou-se da mesma manobra que a Nação Soviética já utilizava desde o final da segunda guerra mundial, o esporte. O esporte tornou-se o cartão de visita de Fidel ao mundo, dessa forma, dentro das escolas a disciplina de educação física tornou-se obrigatória.
Segundo dados retirados do Site UOL, o consulado cubano divulgou que antes da revolução existia um total de 15.000 praticantes de atividades esportivas. Hoje se estima que 45% da população pratique algum tipo de esporte e ainda cerca de 23 mil jovens estejam matriculados em programas PÚBLICOS de esportes de alto rendimento.
Cuba tornou-se uma sensação mundial 12 anos após a revolução quando no Pan-Americano de Cali (1971) onde arrebatou 105 medalhas sendo 31 de ouro. Já no cenário mundial, Cuba se consolidou nas olimpíadas de Moscou, em 1980, ficando com o 4° no quadro geral de medalhas.
Cuba ainda cresceria mais. Em 1992, nas olimpíadas de Barcelona Cuba ficou com o 5° lugar no quadro geral de medalhas com a marca incrível de 31 medalhas conquistadas. Porém após a ruptura da União Soviética Cuba entrou em certo declínio sendo que na última edição dos Jogos Cuba ficou com 27 medalhas e o 11° lugar no geral. Mas ainda sendo a principal referência na América - Latina.
Em 45 anos de governo, o país de Fidel conquistou 158 medalhas em Jogos Olímpicos, uma marca impressionante.
Castro e Ernesto “Che” Guevara comandaram uma revolução (1959) em Cuba contra o ditador Batista que governava de forma ditatorial Cuba. Após a revolução marcada por sangue e muitas batalhas, Fidel tomou o poder do país e tornou-se o maior inimigo dos EUA.
Castro impôs seu governo totalitário de esquerda (contradizendo até o propósito da revolução, mas nada que não fosse esperado). Com o Comunismo, Cuba se tornou a principal aliada da antiga União Soviética e acabou herdando também alguns conceitos da filosofia soviética.
Antes da revolução Cuba tinha enormes problemas, como saneamento, educação e oportunidades para o povo. Para se ter uma idéia, a cada 4 habitantes da ilha um era analfabeto e hoje Cuba possui um dos menores índices de analfabetismo do mundo.
Fidel utilizou-se da mesma manobra que a Nação Soviética já utilizava desde o final da segunda guerra mundial, o esporte. O esporte tornou-se o cartão de visita de Fidel ao mundo, dessa forma, dentro das escolas a disciplina de educação física tornou-se obrigatória.
Segundo dados retirados do Site UOL, o consulado cubano divulgou que antes da revolução existia um total de 15.000 praticantes de atividades esportivas. Hoje se estima que 45% da população pratique algum tipo de esporte e ainda cerca de 23 mil jovens estejam matriculados em programas PÚBLICOS de esportes de alto rendimento.
Cuba tornou-se uma sensação mundial 12 anos após a revolução quando no Pan-Americano de Cali (1971) onde arrebatou 105 medalhas sendo 31 de ouro. Já no cenário mundial, Cuba se consolidou nas olimpíadas de Moscou, em 1980, ficando com o 4° no quadro geral de medalhas.
Cuba ainda cresceria mais. Em 1992, nas olimpíadas de Barcelona Cuba ficou com o 5° lugar no quadro geral de medalhas com a marca incrível de 31 medalhas conquistadas. Porém após a ruptura da União Soviética Cuba entrou em certo declínio sendo que na última edição dos Jogos Cuba ficou com 27 medalhas e o 11° lugar no geral. Mas ainda sendo a principal referência na América - Latina.
Em 45 anos de governo, o país de Fidel conquistou 158 medalhas em Jogos Olímpicos, uma marca impressionante.
Tive a oportunidade de conhecer alguns atletas cubanos dentro de competições internacionais de remo, além de serem super alegres e muito parecidos conosco, os Cubanos sempre elogiaram seu país, principalmente as oportunidades que lhe oferecem dentro do esporte. (claro que não pode-se generalizar, sabe-se que muitos, principalmente os mais jovens não concordam com muita coisa em Cuba e tentam escapar de alguma forma do regime de Castro, são os casos de deserção que vemos por ai).
Lá o atleta possui um enorme respaldo durante e após sua vida esportiva. Entre os incentivos que os atletas recebem pode-se destacar: Universidades de Educação Física de primeiro nível gratuitamente, premiações em conquistas olímpicas (dinheiro e status), planos de saúde (Cuba possui uma estrutura médica de primeiro mundo, dando inveja as vergonhosas instalações nacionais), e um respaldo após a aposentadoria do atleta, tratando este com o devido respeito, fazendo com que o atleta não se desligue do esporte, assim auxiliando na formação de novos talentos, muito diferente que vemos no Brasil, onde atletas consagrados morrem ao relento e abandonados, caso clássico do medalhista olímpica João do Pulo.
Com a renúncia de Fidel, Cuba fica nas mãos de seu irmão mais novo, Raúl que também participou da revolução. O mundo inteiro fala de uma transição democrática, de uma nova Cuba, mas será o melhor? Será que o sistema de Castro não é mais eficiente ou justo? Talvez com uma pitada de liberdade e democracia, Cuba torne-se um dos melhores países para se viver do mundo e assim continue sendo esta potência esportiva que orgulha a todos os Latinos.
Lá o atleta possui um enorme respaldo durante e após sua vida esportiva. Entre os incentivos que os atletas recebem pode-se destacar: Universidades de Educação Física de primeiro nível gratuitamente, premiações em conquistas olímpicas (dinheiro e status), planos de saúde (Cuba possui uma estrutura médica de primeiro mundo, dando inveja as vergonhosas instalações nacionais), e um respaldo após a aposentadoria do atleta, tratando este com o devido respeito, fazendo com que o atleta não se desligue do esporte, assim auxiliando na formação de novos talentos, muito diferente que vemos no Brasil, onde atletas consagrados morrem ao relento e abandonados, caso clássico do medalhista olímpica João do Pulo.
Com a renúncia de Fidel, Cuba fica nas mãos de seu irmão mais novo, Raúl que também participou da revolução. O mundo inteiro fala de uma transição democrática, de uma nova Cuba, mas será o melhor? Será que o sistema de Castro não é mais eficiente ou justo? Talvez com uma pitada de liberdade e democracia, Cuba torne-se um dos melhores países para se viver do mundo e assim continue sendo esta potência esportiva que orgulha a todos os Latinos.
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