sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Um exercíto de um homem só.


Mesmo com o mundo passando por uma grande crise econômica, devido à recessão econômica dos EUA, ontem o nosso ilustre presidente deu um tempo na loucura dos mercados para receber em Brasília alguns dos atletas (olímpicos e paraolímpicos) que estiveram em Pequim, em geral, os que estavam eram medalhistas e além (claro) da propaganda “gratuita” ao governo, Lula disse algumas coisas realmente interessantes e relevantes ao desporte nacional.
O Presidente da República cobrou em seu discurso, um projeto olímpico do COB, cobrou organização e disse que ainda não foi feito o que tem de ser feito para o Brasil tornar-se uma verdadeira potência olímpica e deixar de uma vez por todas de ser uma eterna promessa.
"Tenho mais dois anos e dois meses. Estou convencido que ainda não fizemos o que precisa ser feito" Disse o Presidente em seu discurso, e ainda disse mais: "Quero que vocês montem um esquema com proposta que eu me disponho junto com vocês a arrumar os 50, 100, 150 maiores empresários do Brasil para ajudar. Se nós quisermos nos transformar numa potência olímpica, precisamos não de gastos, mas de investimentos".
A verdade que as palavras de Lula na tarde de ontem foram fortes e especiais, de talvez o único presidente (pelo menos em minha curta experiência política) que realmente se importe com o desporte nacional, tudo bem, falta tanta coisa, tantos investimentos como ele próprio ressaltou, mas não me lembro de outro presidente que falasse tanto em esporte como o Lula, ou que recebesse com tanta freqüência atletas no palácio do governo.
Acredito que o primeiro passo para o Brasil tornar-se algo no cenário mundial esportivo já foi dado, que é justamente reconhecer as nossas deficiências, e estamos procurando melhorar-las, mas já que nosso presidente se empolga tanto como nosso esporte, poderia então, quem sabe lançar novas leis de incentivo e de organização do desporte nacional.
Leis de incentivo a patrocínios, aos clubes, as ong’s, a tudo que trate com o desporte brasileiro, e leis que regessem o desporte brasileiro de uma forma eficaz e rigorosa, uma lei que, por exemplo, limite o tempo de governo de cada confederação, limitando assim o tempo do mesmo “presidente” no cargo, para evitarmos esses “imperadores” que passam 15, 20, 25 anos no poder.
Quem sabe um dia...

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