
As vésperas de começarem os Jogos Olímpicos de Pequim (faltam 192 dias) a China começa a mostrar sua verdadeira face. No meio de espetaculares construções e uma suposta organização impecável começa a transparecer o poder e falhas de um país ditatorial.
Durante esta semana e a semana passada ouve alguns assuntos tratados internacionalmente que merecem certo destaque e apreço, afinal nem tudo que é dourado e reluz é ouro!
Na semana passada um jornal britânico acusou a China e os responsáveis pelas construções dos estabelecimentos esportivos em Pequim, por esconder supostas 10 mortes de operários que o governo chinês haveria encobertado.
O fato é que em diversos empreendimentos, principalmente da magnitude de estádios esportivos (caso do principal empreendimento, o “Ninho de Pássaro”, estádio principal dos Jogos) acontecem acidentes de trabalho e muitas vezes, fatais. Acidentes com mortes aconteceram durante construções em Atenas e em Sidney e provavelmente acontecerão em futuras olimpíadas.
Justamente por se tratar de algo “comum” dentro da construção civil, o que revoltou o tal jornal britânico e a comunidade que teve contato com a notícia foi justamente a atitude de esconder dos olhos do mundo tais acidentes. Já que no primeiro momento, o governo chinês negou as mortes de funcionários (semana passada) e agora divulgou a morte de 6 funcionários ao longo de 5 anos de obras.
A suposta necessidade de mostrar Perfeição de seu governo (autoritário), de seu povo ou até mesmo da sua organização dos Jogos ao resto do mundo deixa às vezes a China em uma sinuca como mostrou essa situação dos acidentes. Realmente não era necessário a negativa se não era verdadeira, afinal como disse o responsável pelas obras dos Jogos, Ding Zhenkuan, as famílias foram indenizadas e todas as medidas legais foram tomadas. Então Por quê?
Outras notícias também chamaram a atenção nesses últimos dias, como as notícias de desorganização nas vendas dos ingressos para os eventos esportivos onde apenas 25% dos ingressos disponíveis foram vendidos até o momento e também da policia chinesa esta realizando manobras mais “eficientes” contra as supostas ameaças a tranqüilidade da população e também dos Jogos Olímpicos que estão chegando, a famosa repressão.
O líder espiritual Dalai Lama também se manifestou na semana passada, pedindo que os eventuais protestos quanto à causa da liberdade do Tibete, sejam realizadas de forma pacífica, já que ele acredita que as Olimpíadas são uma ótima oportunidade de chamar a atenção para a causa. E realmente tem chamado muita a atenção, de atletas, políticos e até da realeza britânica, onde o Príncipe Charles já notificou que não ira presenciar a festa de abertura dos jogos em solidariedade com a causa Tibetana.
Meu medo quanto a tudo isso é que existe uma enorme máscara. Uma máscara de ferro sobre tudo que lemos e ouvimos sobre os Jogos Olímpicos a serem realizados pela China.
Parece existir uma tensão no ar, talvez pela necessidade de perfeição, pelo atual governo chinês, pelas promessas de protestos (sabe-se que governos autoritários não recebem bem criticas) e toda essa tensão me preocupa e também medos. Medos de uma “olimpíada sangrenta” (por conta de repressões a possíveis manifestações) ou até mesmo de uma olimpíada potencializada em extremo pela política.
Como na época da velha guerra fria, onde existiam boicotes e problemas diplomáticos entre diversos países de ideologias opostas, o esporte volta a estar no meio do campo de batalha, entre política e seus ideais, entre rifles e medalhas...
Durante esta semana e a semana passada ouve alguns assuntos tratados internacionalmente que merecem certo destaque e apreço, afinal nem tudo que é dourado e reluz é ouro!
Na semana passada um jornal britânico acusou a China e os responsáveis pelas construções dos estabelecimentos esportivos em Pequim, por esconder supostas 10 mortes de operários que o governo chinês haveria encobertado.
O fato é que em diversos empreendimentos, principalmente da magnitude de estádios esportivos (caso do principal empreendimento, o “Ninho de Pássaro”, estádio principal dos Jogos) acontecem acidentes de trabalho e muitas vezes, fatais. Acidentes com mortes aconteceram durante construções em Atenas e em Sidney e provavelmente acontecerão em futuras olimpíadas.
Justamente por se tratar de algo “comum” dentro da construção civil, o que revoltou o tal jornal britânico e a comunidade que teve contato com a notícia foi justamente a atitude de esconder dos olhos do mundo tais acidentes. Já que no primeiro momento, o governo chinês negou as mortes de funcionários (semana passada) e agora divulgou a morte de 6 funcionários ao longo de 5 anos de obras.
A suposta necessidade de mostrar Perfeição de seu governo (autoritário), de seu povo ou até mesmo da sua organização dos Jogos ao resto do mundo deixa às vezes a China em uma sinuca como mostrou essa situação dos acidentes. Realmente não era necessário a negativa se não era verdadeira, afinal como disse o responsável pelas obras dos Jogos, Ding Zhenkuan, as famílias foram indenizadas e todas as medidas legais foram tomadas. Então Por quê?
Outras notícias também chamaram a atenção nesses últimos dias, como as notícias de desorganização nas vendas dos ingressos para os eventos esportivos onde apenas 25% dos ingressos disponíveis foram vendidos até o momento e também da policia chinesa esta realizando manobras mais “eficientes” contra as supostas ameaças a tranqüilidade da população e também dos Jogos Olímpicos que estão chegando, a famosa repressão.
O líder espiritual Dalai Lama também se manifestou na semana passada, pedindo que os eventuais protestos quanto à causa da liberdade do Tibete, sejam realizadas de forma pacífica, já que ele acredita que as Olimpíadas são uma ótima oportunidade de chamar a atenção para a causa. E realmente tem chamado muita a atenção, de atletas, políticos e até da realeza britânica, onde o Príncipe Charles já notificou que não ira presenciar a festa de abertura dos jogos em solidariedade com a causa Tibetana.
Meu medo quanto a tudo isso é que existe uma enorme máscara. Uma máscara de ferro sobre tudo que lemos e ouvimos sobre os Jogos Olímpicos a serem realizados pela China.
Parece existir uma tensão no ar, talvez pela necessidade de perfeição, pelo atual governo chinês, pelas promessas de protestos (sabe-se que governos autoritários não recebem bem criticas) e toda essa tensão me preocupa e também medos. Medos de uma “olimpíada sangrenta” (por conta de repressões a possíveis manifestações) ou até mesmo de uma olimpíada potencializada em extremo pela política.
Como na época da velha guerra fria, onde existiam boicotes e problemas diplomáticos entre diversos países de ideologias opostas, o esporte volta a estar no meio do campo de batalha, entre política e seus ideais, entre rifles e medalhas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário