quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Um Antigo Amigo.



Sexta feira, dia 7 de setembro, dia da independência do Brasil, feriado, tudo mundo no caos do transito. Estava num antigo santuário, uma raia de muito suor e sangue (onde eu já derramei muitos litros).
Faziam mais ou menos 1 ano e 7 meses que ele não sentava em um barco, um single skiff, barco sagrado, difícil e que lhe trouxe belíssimas conquistas.
Clube novo, vida nova e uma nova ideologia. Porém o rapaz que estava em cima daquele barco não lembra nada aquele antigo remador, aquele antigo campeão. Esse novo rapaz fora de forma, só se faz lembrar pelos antigos uniformes.
Mas mesmo assim, tem coisas que não mudam como as bolhas nas mãos, o suor escorrendo pelo rosto e a vontade de sempre se superar.
O sorriso no rosto após o treino, misturado com a dor de um corpo desacostumado ao esforço é rapidamente reconhecido por seu amigo-treinador. Nada de palavras carinhosas ou tapinha nas costas, apenas um gesto de aprovação pelo esforço.
Barco no cavalete, camisa suada, a boca seca, mãos doendo, nossa como sentia falta dessas sensações, é impressionante como a frase “uma vez remador, sempre remador” é real.
Foi muito bom poder-lo ver remar, poder rever os amigos que se tornaram campeões, como é bom sentir a brisa da raia olímpica de São Paulo.
Espero que aquele cara da foto possa um dia existir novamente, e estremecer as arquibancadas mais uma vez. Boa sorte a você meu caro amigo. Espero te ver novamente, mesmo vestindo novas cores.
Foi bom ver-te novamente, mesmo que por um momento. Até a próxima.

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